E aqui termina a saga que não começou.
A saga das frases guardadas.
A saga do destino esquecido durante a caminhada.
Termina com todo o sentimentalismo barato de uma noite de lua cheia, que só aos poetas bêbados serve de inspiração.
Termina com toda a ânsia louca de não terminar.
A ânsia dos tolos.
E aos tolos só o desprezo deve ser devotado.
A concha espera pacientemente.
Posso sentir o seu olhar rondando.
Aguarda que a fonte seque.
Fujo e esse fugir já é o próprio retorno.
Encontro braços acolhedores e já não sei mais quem eu sou.
Sou o inverso de mim mesma.
Agora sou apenas silêncio.
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