Fantasmas rondam meu quarto na madrugada.
Fantasmas sempre tiram meu sono.
É o temor que me assola.
Não aquele medo infantil do escuro.
Esse se esvaiu no exato momento em que conheci o silêncio e me encantei com a solidão.
Mas aquele medo velho e poeirento que habita em meus ossos.
O medo enfrentado todos os dias, como se ali nunca estivera presente.
O medo ignorado, perdido e cotidianamente reaprendido.
Agressividade, inércia, tristeza, euforias...
Onde mais ele vai se esconder??
"Nem sempre se vê lágrimas no escuro"
Lobão
1 Comment:
Great work.
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