terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Tears for fears


Fantasmas rondam meu quarto na madrugada.


Fantasmas sempre tiram meu sono.


É o temor que me assola.


Não aquele medo infantil do escuro.


Esse se esvaiu no exato momento em que conheci o silêncio e me encantei com a solidão.


Mas aquele medo velho e poeirento que habita em meus ossos.


O medo enfrentado todos os dias, como se ali nunca estivera presente.


O medo ignorado, perdido e cotidianamente reaprendido.


Agressividade, inércia, tristeza, euforias...


Onde mais ele vai se esconder??


"Nem sempre se vê lágrimas no escuro"
Lobão

1 Comment:

Anônimo said...

Great work.